Armando Freitas Filho, Rara mar
Traducció de Josep Domènech Ponsatí
Cafè Central i Eumo Editorial, 2007
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sobre uma foto de Murillo Meirelles
que vem de outro reino.
Ainda por demais impreciso
antidoméstico, cego, sem mesura.
O que há não tem medida ou serventia.
Mão anímica por duas vezes detida
no parapeito —na pele esticada, própria
de estátua, agora; depois, láctea, na fotografia.
Anjo sem o arremate do ar, entre carne e mármore
lapidado a partir da lápide, sob cinzento céu.
30 VII 2002
Armando Freitas Filho, Raro mar
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